sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Um Natal longe de casa...
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Y despues de 1 mes...
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Adaptando-se a rotina
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Pela ótica da sustentabilidade
Descobri que a Costa Rica é um exemplo para muitos países quando o assunto é turismo sustentável – vejam sobre o Programa de Certificação para a Sustentabilidade Turística (CST) - o modelo adotado aqui já está sendo “exportado” para outras nações. Curioso é que grande parte dos hotéis que adotam o modelo são de pequeno porte e as grandes redes hoteleiras ainda não se convenceram de que as práticas sustentáveis vão ser benéficas para o negócio e conseqüentemente para os clientes...espero que não demorem a enxergar o planeta pela ótica da sustentabilidade.
P.S - Vídeo de abertura da COP15, vale a pena parar 4 minutos para assistir:
http://www.youtube.com/watch?v=NVGGgncVq-4
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Pintos, busetas e boquete – un poco que pasa aquí
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Pura Vida mae, Pura Vida!
(Fotos em breve)
terça-feira, 7 de julho de 2009
Acabou...boa sorte!


Pela AIESEC visitei outros países, conheci literalmente milhares de pessoas de diversas partes do planeta, fiz grandes amizades, tive minha segunda família. Aprendi a negociar, me apresentar em público, planejar, liderar pessoas, entender pessoas...aprendi a perder, levantar a cabeça e continuar, sem olhar demais para trás.
Liderar uma organização, formada por jovens e totalmente gerida por jovens, foi até hoje o desafio mais prazeroso que a vida me proporcionou. Mais que profissional, você se desenvolve pessoalmente de uma forma difícil de descrever em palavras. Nesse meu último ano na AIESEC no Brasil, pude experimentar de forma intensa, as diversas sensações que a vida lhe oferece. E são tantas...

Com cada uma das 10 pessoas que compartilharam os últimos 365 dias em uma mesma casa comigo, aprendi algo que levarei sempre: empreender, refletir antes de agir, organizar, perceber o outro ao seu redor, persistir, desafiar, ouvir, viver de forma simples e como minha grande amiga Cintia definiu seu legado para nosso time - "Alegria por alegria, dar risada do que é simples". :)

Saio dessa organização realizado, feliz por tudo o que vivi, aprendi, errei, corrigi e deixei como legado junto com as pessoas que estavam comigo. Saudade? Muita! Como faz...mas faz parte de um ciclo que desde o momento em que me propus a seguir adiante sabia que esse momento iria chegar.
Continuarei um expectador, independente de onde estiver, dessa organização que me permitiu ir além e me fez perceber o quanto somos capazes de impactar e transformar vidas, para melhor. Estarei assitindo e aplaudindo de pé a cada resultado, a cada avanço e continuarei contribuindo da maneira que for possível.
Obrigado AIESEC no Brasil por terem me permitido viver tudo isso. Obrigado Bê, Conrado, Cintia, Márkel, Lubi, Pablito, Mari, Super, Ju e Li por terem feito da vida o melhor espetáculo que fiz parte! E o show tem que continuar...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Perto do final...ou será o começo?
Estou há algum tempo sem atualizar meu blog, mas hoje, mesmo ainda um pouco cansado, resolvi colocar aqui algumas das diversas sensações que sinto nesse momento único pelo o qual passei nos últimos 8 dias. Cheguei há três dias da CONADE, a Conferência Nacional de Desenvolvimento Estratégico da AIESEC no Brasil, um encontro que marcou uma série de mudanças altamente estratégicas para a organização. Tivemos uma agenda intensa, voltada para planejamento e que exigiu um altíssimo nível de energia de todos que estavam envolvidos na organização do evento, que reuniu mais de 450 pessoas em Atibaia, interior de São Paulo.
A CONADE marca também o final da nossa gestão como diretores nacionais da AIESEC, e é aí que as diversas sensações se encontram. Há algum tempo vínhamos nos preparando para este momento, pensando em como seria, o que iríamos dizer, quais os resultados apresentar, enfim. No último sábado, após o report de tudo o que foi atingido ou não no último ano, era hora de se despedir da rede e apresentar o novo time que irá nos substituir a partir de junho.
Antes de cada um discursar sobre o que representou este último ano em suas vidas, uma série de fotos foi projetada no telão, relatando os principais momentos que o nosso time viveu. Emoção é pouco para descrever o que sentimos ao rever um ano tão intenso ao lado de pessoas tão especiais.
Descrever essa experiência para as pessoas que assistiram a cerimônia não foi fácil – é complicado traduzir em palavras o quanto essa experiência te molda como indivíduo, já que além do desenvolvimento profissional, ela afeta o pessoal e lhe faz olhar para o outro e simplesmente aceitar a diferença, e como somos diferentes. Basta imaginar que 12 pessoas dividem uma casa, trabalham 8 horas por dia e ainda convivem durante os fins de semana juntos J, quase sempre.
Com cada um você aprende algo, ganha novas perspectivas e desenvolve uma habilidade, e eu tive a sorte de fazer parte de um equipe que o nome “Circus” conseguiu traduzir muito bem toda a nossa motivação, performance e descontração vividas entre junho de 2008 até agora. Claro que não apenas de momentos bons vive um time, mas posso dizer que passamos esse último ano sem muito stress e aproveitamos juntos cada segundo, cada um com suas preferências, porém, quase sempre em sinergia.
Em um primeiro momento, bate aquele sentimento de “sentirei saudade” ou ainda “como será acordar daqui há pouco mais de 1 mês sem essas pessoas ao meu lado”, e sem dúvida vai ser muito estranho. Mas ao mesmo tempo, me senti realizado, feliz com o legado e as conquistas que estamos deixando – ao olhar para trás e perceber que tudo isso ocorreu em 1 ano, fico orgulhoso!
Nossa gestão oficialmente acaba dia 30 de junho e daí para frente cada um buscará atingir seus planos, sem abandonar os valores e todo o aprendizado obtido nos últimos anos. Continuarei parte da organização, serei um alumnus extremamente grato por tudo o que me foi proporcionado e quero um dia retribuir de alguma forma, o futuro dirá como. Até o dia 31 muita coisa ainda vai ser entregue, o ritmo continua o mesmo e como ele se mistura a nossa ansiedade em saber o que nos aguarda daqui há 1 mês e meio – independente de onde cada um estiver, já combinamos que o “Circus”continuará integrado e sempre que possível nos reuniremos para relembrar o que esse ano representou em nossas vidas, uma escolha muitas vezes questionada mas que no final não arrepende-se sequer um segundo de ter vivido!
terça-feira, 7 de abril de 2009
A comunicação e a crise
Aqui na AIESEC ouvimos bastante e pouco tínhamos discutido, pouco havíamos pensado e questionado qual seria o nosso posicionamento e os principais argumentos que poderão fazer com que não tenhamos um impacto negativo nesse momento.
No último fim de semana nosso time se reuniu em Campos do Jordão, SP, para o último Team Days da nossa gestão. Foram 3 dias em uma casa de campo pensando, discutindo e traçando estratégias que irão, mesmo com a crise, gerar o crescimento que esperamos nos próximos 3 meses, quando acaba nosso papel como diretores nacionais.
Todas esses pontos me fizeram refletir sobre o papel da comunicação neste contexto e como aproveitá-la para se sobresair em um momento de instabilidade econômica.
Ao analisar de forma rápida, percebe-se dois movimentos por parte das organizações: aquelas que cortam os investimentos em marketing e comunicação e aguardam a crise passar sem a segurança de que continuarão com o mesmo posicionamento no mercado em que atuam. Ou aquelas que fazem o oposto, aumentam os investimentos nessas áreas para garantir que durante o cenário instável irão destacar-se das demais e isso possibilitará novas perspectivas quando tudo passar.
No nosso caso optamos pela segunda opção. A comunicação e o marketing darão suporte a todas as estratégias que traçamos para crescer - gerar mais experiências internacionais para aqueles que estão na AIESEC desenvolvend0-se pessoal e profissionalmente. As metas são ousadas e isso nos obrigou a rever todo o direcionamento organizacional - mudanças de jobs, realocação, corte de algumas ações, priorização de outras e sobretudo, alinhamento de toda a rede no Brasil, afinal, são os escritórios da organização que entregam os resultados.
Engraçado pensar que faltando 3 meses para acabar nossa gestão uma mudança como essa ocorra. Na AIESEC isso é normal, considerando que em 1 ano tanta coisa acontece. Meu papel agora é levar essas mudanças ao meio externo, desafios não faltam, mas isso é o que mais tem me motivado. Depois de 9 meses percebo que este é o momento de consolidar todo o aprendizado adquirido e construir o legado que tanto pensei quando me propus a viver esta experiência.
Está valendo a pena :)
Próximas atualizações: perspectivas para o meu intercâmbio.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Formado...adaptando-se a nova fase
Durante três semanas fiquei em Minas Gerais. Passei meu carnaval em Diamantina pelo sétimo ano e depois fiquei em BH para as cerimônias que me tornariam oficialmente um publicitário, com diploma reconhecido, já que muitos que exercem tal profissão nem cursaram toda a fase escolar.
Eu já estava habituado com a cidade de São Paulo, com a distância da família e dos amigos, com a ausência em únicos e divertidos momentos dos quais eu não podia fazer parte, mas dessa vez foi diferente, bem diferente.
Por duas semanas fiquei envolvido com várias celebrações que terminariam no último fim de semana com o baile de gala, obviamente o momento mais esperado. Após a primeira cerimônia formal com a faculdade me senti muito bem, dever cumprido, mais uma etapa concretizada, enfim formado. Até então tudo bem!

Ao acordar no domingo, que sensação estranha. Formado, feliz, mas ao mesmo tempo voltando para São Paulo, sozinho novamente, deixando para trás tudo e todos que fizeram parte de mais essa etapa comigo e sem saber ao certo o que o futuro me reserva agora que tenho o tão esperado diploma na mão. O diploma na verdade vai para o currículo, mas na prática, o mercado exige muito mais que isso: competências, valores, habilidades, diferencial competitivo, enfim, a formatura te faz perceber que agora você é mais um buscando a oportunidade...e quantos estão nessa junto comigo?
Esses primeiros dias aqui foram bem ruins. Fiquei totalmente perdido, me questionando toda e qualquer escolha que eu havia tomado, relembrando as várias pessoas que nesses últimos 4 anos estiveram comigo, e tentando prever se essas pessoas estarão ou não comigo daqui há mais 4 anos. Alguém consegue saber? Só mesmo a afinidade irá determinar aqueles que ficam e os que apenas passaram.
Alguns já haviam me alertado sobre uma possível "ressaca" de formatura, eu não levei muito a sério. Depois de uma semana percebi que essa ressaca existe sim, e é bem pior do que a do baile. "A vida é assim meu irmão...toda etapa levam pessoas e ficarão aquelas com as quais você tem mais afinidade e te consideram", disse minha irmã lá em BH. É isso aí, mais uma vez vamos em frente sem pensar demais e assim que essa ressaca passar, eu espero trazer boas notícias em relação ao que a tão esperada vida de formado guarda para mim. A vida é mesmo engraçada!
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Redefinindo passos
Ao mesmo tempo, estou me sentindo bem com a idéia de sair do conforto, de não saber para qual dos 107 países que a AIESEC está eu irei - tenho uma certeza: farei meu intercâmbio profissional, irei trabalhar fora do país com marketing e conhecerei uma nova cultura, se Deus quiser!
Tenho aproveitado esses últimos meses aqui na AIESEC. Há duas semanas fui para Ribeirão Preto ajudar na revisão do planejamento deles, foi muito bom rever o pessoal que eu tenho dado suporte há algum tempo!


Espero que esse know-how seja o diferencial para uma carreira bem sucedida, e que me permita, além de trabalhar, manter os meus momentos de lazer. Sobre isso eu tenho refletido bastante, e nessa semana que passou, tive a oportunidade de conversar com a VP RH de uma empresa multinacional que me alertou sobre a ambição que muitos jovens têm hoje e acabam perdendo uma boa parte da vida, virando noites e fins de semana para acumular alguns milhares ou mesmo milhões de reais na conta - "Será que essa vida é sustentável?", ela me perguntou. Ao meu ver não. Quero trabalhar com o que eu gosto, me permitindo viver, aproveitar, afinal a vida passa, e rápido. E com isso eu continuo aproveitando, sem pensar demais, sem ansiedade demais, coisas boas virão, é só acreditar!
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
São Paulo e suas diferentes expressões

Eu sai de casa no sábado a noite, assisti ao show do Seu Jorge, e no domingo, Natiruts, CPM 22 e uma banda que me fez voltar ao tempo através das músicas que foram tocadas, Achados e Perdidos. Mais uma vez, pude viver uma experiência multicultural sem sair muito longe de casa.
No Vale do Anhangabaú, milhares de pessoas, de todos os estilos, se reuniram para comemorar o aniversário de uma cidade que não dorme, não para um segundo, e reúne pessoas do mundo inteiro que buscam aqui oportunidades melhores. Quantas expressões em um só espaço! Conversei com idosos, moradores de rua, vendedores ambulantes, estudantes, seguranças, e em todos os rostos, o orgulho de fazer parte daquela festa que celebrava os 455 anos da maior cidade do país. Um senhor que mora no centro á 97 anos contou como viu a cidade avançar, e o que esconde os becos, ruas, bares e apartamentos que compõem o centro antigo de São Paulo, poucos imaginam, segundo ele, poucos sobrevivem ali.
Uma pesquisa na última semana, apresentada pela Folha de SP, mostrou que 53% de quem mora por aqui não trocaria a cidade por outra. Mesmo com todo o caos e agitação, pude ver o orgulho daqueles que ontem cantavam e afirmavam para a multidão "Eu sou de Sampa mano" ou "Esse aqui é o lugar, não tem outro".
Hoje a cidade amanheceu como se nada tivesse acontecido, é como se mais um ano houvesse entrado para um livro, página virada. Quem mora por aqui não tem muito tempo para pensar no que já aconteceu, afinal, a segunda feira te mostra que a semana começou e a rotina faz novamente parte da vida daqueles que aqui trabalham, vivem, ou pelo menos, tentam.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Uma pausa para reflexão
A AIESEC me fez pensar assim. Me fez enxergar pessoas antes de resultados, me fez avaliar antes de julgar, refletir antes de agir, e pensar, mas não pensar demais para não perder momentos inusitados. Há quase 4 anos estou nessa organização, e sem dúvida, foi a melhor escolha que tive quando ao passar pelo corredor da facul decidi saber o que era essa plataforma que supostamente desenvolvia liderança - hoje eu sei que é verdade. É engraçado onde a AIESEC te leva, afinal, o mundo se torna pequeno, sem fronteiras, o ciclo de amizades aumenta, as possibilidades também. Muitos questionam se isso é o melhor, porque não ganhar dinheiro, porque não ir pelo caminho normal, porque não? Só quem vive tenta dizer, tenta, pois não se descreve experiências com palavras.
Agora estou em uma fase estranha. Ontem mesmo conversava isso com o Super, um gaúcho de Porto Alegre que mora comigo aqui em SP. Jovens, com uma intensa bagagem nas mãos - conhecimento, experiências, contatos, viagens, histórias - mas o futuro? Até este momento ainda é uma incógnita, na qual eu tenho me esforçado para desvendar, sem tanta pressa que me faça perder a razão na hora de decidir. Talvez ainda continue na AIESEC em algum lugar do mundo, talvez não. Quem sabe?
Sem mais momentos de reflexão, tive bons momentos desde que voltei. A rotina já voltou ao normal e nosso time está mais uma vez motivado e empolgado a terminar os próximos seis meses de gestão da melhor forma possível. Para que isso ocorra, precisamos planejar, e o local escolhido dessa vez foi Maresias, litoral norte do estado de São Paulo. Todo o time se reuniu para revisar planejamento, avaliar a performance, propor inovações e traçar estratégias de longo prazo para a AIESEC no Brasil. Impressionante ver o grau de desenvolvimento do nosso time após os seis primeiros meses de gestão, fiquei orgulhoso de verdade.
Como estávamos em Maresias, não teria cmo não curtir uma praia né?! Tentamos otimizar a agenda e conciliar momentos de trabalho com os de lazer. Nos atrasamos um pouco com as atividades, mas valeu muito a pena levando em conta o bom humor que isso nos trouxe.

