terça-feira, 7 de abril de 2009

A comunicação e a crise

Há algum tempo temos ouvido falar sobre a crise econômica - seus efeitos pelo mundo, algumas de suas causas, ainda não tão claras, e como esse cenário modificará a maneira de pensar e agir dos líderes, em qualquer que seja a esfera de atuação.

Aqui na AIESEC ouvimos bastante e pouco tínhamos discutido, pouco havíamos pensado e questionado qual seria o nosso posicionamento e os principais argumentos que poderão fazer com que não tenhamos um impacto negativo nesse momento.

No último fim de semana nosso time se reuniu em Campos do Jordão, SP, para o último Team Days da nossa gestão. Foram 3 dias em uma casa de campo pensando, discutindo e traçando estratégias que irão, mesmo com a crise, gerar o crescimento que esperamos nos próximos 3 meses, quando acaba nosso papel como diretores nacionais.






O que causou a crise? Porque crescemos? O que fazer para continuar esse crescimento? Foram algumas das questões levantadas nesses 3 dias para que servissem de base para nosso planejamento. Levantamos contra argumentos para a crise, elencamos setores que nos darão mais possibilidades e desenvolvemos novos produtos.

Todas esses pontos me fizeram refletir sobre o papel da comunicação neste contexto e como aproveitá-la para se sobresair em um momento de instabilidade econômica.

Ao analisar de forma rápida, percebe-se dois movimentos por parte das organizações: aquelas que cortam os investimentos em marketing e comunicação e aguardam a crise passar sem a segurança de que continuarão com o mesmo posicionamento no mercado em que atuam. Ou aquelas que fazem o oposto, aumentam os investimentos nessas áreas para garantir que durante o cenário instável irão destacar-se das demais e isso possibilitará novas perspectivas quando tudo passar.

No nosso caso optamos pela segunda opção. A comunicação e o marketing darão suporte a todas as estratégias que traçamos para crescer - gerar mais experiências internacionais para aqueles que estão na AIESEC desenvolvend0-se pessoal e profissionalmente. As metas são ousadas e isso nos obrigou a rever todo o direcionamento organizacional - mudanças de jobs, realocação, corte de algumas ações, priorização de outras e sobretudo, alinhamento de toda a rede no Brasil, afinal, são os escritórios da organização que entregam os resultados.

Engraçado pensar que faltando 3 meses para acabar nossa gestão uma mudança como essa ocorra. Na AIESEC isso é normal, considerando que em 1 ano tanta coisa acontece. Meu papel agora é levar essas mudanças ao meio externo, desafios não faltam, mas isso é o que mais tem me motivado. Depois de 9 meses percebo que este é o momento de consolidar todo o aprendizado adquirido e construir o legado que tanto pensei quando me propus a viver esta experiência.

Está valendo a pena :)

Próximas atualizações: perspectivas para o meu intercâmbio.

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