sábado, 19 de julho de 2008

De volta a BH, de volta prá SP!

Última semana após sair de Ribeirão Preto foi bem corrida. Saí de lá na quarta feira a noite, após rodadas de chopp no Pinguim, e na manhã seguinte, estava em BH, que apesar do pouco tempo que estou vivendo em Sampa, já estava com uma saudade gigantesca dos meus amigos e da família.

A agenda em BH estava bem apertada, afinal, seriam apenas 4 dias na cidade, e realmente, não consegui fazer tudo o que havia planejado. Na quinta a tarde fiquei trabalhando, tentando colocar os assuntos do MC em dia, porém, esqueci a fonte do laptop em Ribeirão e não pude acessar nenhum dos meus arquivos, o que de certa forma, me deu mais tempo livre para aproveitar BH! A noite me encontrei com meu pai, minha irmã, e dois amigos - Gabriel e Boca - duas figuras! Um deles é brother de 7 Lagoas (isso mesmo, não sou só eu quem venho de lá haha) e o Boca é paulista, se mudou a trabalho para BH. Fomos para o "Botequim da Esquina", típico bar universitário em BH tomar umas, colocar o papo em dia, e tomar mais umas, e mais umas...enfim.

Na sexta feira eu havia marcado de me encontrar com o pessoal da AIESEC no Mundaka, mais um dos bares de BH. Foi bem legal rever a galera e saber o que anda rolando por lá - fim de noite acabamos no Rei do Pastel, quanto tempo não comia tantos pastéis por um preço tão bom: 0,75 cada!

Sábado foi casamento da Inês. Ela foi presidente da AIESEC BH em 2006 - foi eu, Felipão, Marininha de SP e a Cissa! A festa foi show de bola, cada comida que eu tinha que pedir para o garçon repetir o que era novamente pois eu nunca havia visto antes! Fazia muito tempo que eu não via a Inês, foi bom vê-la bem e realizando uma coisa que ela sempre planejou.


Domingo era meu último dia em BH e não poderia ser mehor. De manhã feira hippie com a Marininha que aproveitou a variedade e os preços do local. Na hora do almoço, fomos para a casa da minha vó - eles haviam organizado um churrasco com toda a família e alguns amigos para comemorar meu aniversário antecipadamente - até bolo eu ganhei e nos divertimos bastante, valeu muito a pena. O único imprevisto da tarde foi a derrota do Galo para o Cruzeiro, o que na hora causou um clima meio ruim, mas logo passou...


O tempo passou muito rápido e às 22:00hrs estavámos eu e a Marininha embarcando para SP novamente, afinal, segunda de manhã já tinha reunião marcada. Agradecimento especial para o Felipão de BH que me hospedou e para a família Guimarães que se reuniu em peso para comemorar meu niver reinaugurando a churrasqueira da Vó Chiquinha que há muito não via carvão e picanha!

A semana em SP foi tensa. Começamos a segunda feira sem luz, o que prejudicou nosso trabalho, mas nos deu tempo para fazermos uma mega faxina na casa - foram kilos e kilos de lixo entre papéis, móveis velhos, comida antiga, enfim....limpamos, mudamos coisas de lugar e demos uma "nova" cara para a casa! No decorrer da semana todos super atarefados, correndo para os lados, atendendo a mil e um telefonemas, marcando e remarcando reuniões, comendo às pressas e rindo do stress que havia tomado conta de todos...enfim, passou!

Preciso abrir um parênteses para a comemoração do meu niver na terça. Fomos para o Bar Geni, próximo a Paulista, um bar estilo cabaré, lotado de quartos e salas mobiliadas e com um mojito sensacional! Foram quase todos do meu time comigo, além de pessoas que conheci na AIESEC ao longo dos anos e por coincidência estão em SP. A noite foi massa, a base de rodada dupla de chopp, mojitos e músicas dos anos 80.

O Bar da Geni é apenas um em meio aos milhares que SP oferece nas noites de segunda à segunda, mas tem seu estilo e sua história própria - o texto abaixo (retirei do blog do Conrado) está nos cardápios do Geni e ajuda a entender qual foi a inspiração para o nome:

"De tudo que é nego torto, ela já foi namorada, mas quem nunca entrou nessas paradas, noites assim tão democráticas?

Geni são muitas, são várias, moças lindas e generosas, Geni são 300, 350, como dizia Mario de Andrade, são todas as rainhas tortas cantadas por Lou Reed, Gainsbourg e Chico Buarque...

Geni, se brincar, meu velho, são todas as mulheres, Bovarys, c´est moi. Quem nunca foi Geni por uma noite que atire a primeira pedra! E os cabróns, galinhas-Genis no último, pois. Quem nunca foi Geni, que se aveze, e atire a primeira pedra de gelo no meu uísque... Embora eu prefira um cowboy desse asfalto, short drink, a moda Sam Sheppard, barato!

Geni é profissional e a mais amadora das amadoras. É aquela que condenamos sem nem saber, precoces, como gozos velozes, na batida do centro, goolll, o mais rápido do campeonato. Joga pedra que tu vês!

Reza a lenda que a primeira Geni que desfilou na calçada da rua Bela Cintra, migrando ali da Augusta, nem puta era. Batismo: Maria Genivânia... depois passaram tantas homônimas.

E o sobrenome subtraímos para evitar problemas. Idade: quando aqui passou tinha 25, 25 anos confessos, incompletos, um quarto de século. Linda, cabelos e lábios à Iracema, favos do jali e asas da graúna, gloss brilhante e olhos de uma ressaca eterna.

Minha Beatriz, dane-se (aqui o flash deixou essa parte do cardápio branca e não sei o que tá escrito).

Unhas? Vermelhas. Batom. Minha camisa branca por testemunha, nem a adorável lavanderia tirou!

Geni, mire-se no exemplo, é dadivosa, aqui na frente desse bar fazia ponto, tranqüila, meu Deus, não se atirava em cima de carros, no sossego, na moral, fumava seu cigarro e meditava no calor e na neblina, zen como uma deusa das montanhas, seguia a onda da maresia possível de todas as bondades e noites brancas.

SP há de beijar seus pés, Geni, que começou ali do outro lado, na Consolação, na Tia Olga, entre o cemitério e o sujinho, morte e vida hedonista, daqui ninguém sai vivo, carpe diem, aproveitem a vida, coisa tão ligeira, Geni, pois a vida, Geni, a vida acaba com choro, Geni, mas a vida não tem chorinho!"

Xico Sá

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O coach em Ribeirão Preto

Bom, muita coisa se passou nessas últimas semanas. Com o fim da transição muitas pessoas deixaram a casa: Lôra, Mari, Marco, pessoas que contribuiram bastante com meu aprendizado até aqui e serão sempre lembrados...as pessoas do CC (Comitê organizador do Congresso Internacional também se despediram e foram passar 1 mês em Itapecerica em pré preparação para o evento em Agosto. A casa agora está mais vazia, muitas vezes ficava inquieto com tantas pessoas ao mesmo tempo, mas elas farão falta, sem dúvida.

A partir de agora apenas o time ocupará a casa, somos 10 agora, acabamos de eleger a Ju de BH como a mais nova integrante, e estamos aguardando uma solução para que o Frank do Panamá chegue ao Brasil. O trabalho agora é também mais intenso, focado nas áreas funcionais e com promessas de muitos resultados ao longo do ano.

Nesta última semana fui para Ribeirão Preto. Lá tem um escritório da AIESEC pelo qual sou coach, ou seja, responsável pelo direcionamento estratégico. Isso na prática significa realizar uma visita de três dias nos quais eu faço reuniões com cada diretor do comitê. Saí de SP na sexta, aproveitando que no fim de semana seria o planejamento da AIESEC RP. Cheguei a noite, após 1hra de atraso já que o motorista tinha certo receio em pisar no acelerador!

A Sara, diretora de projetos, e o Raphael, presidente do comitê, me buscaram na rodoviária e fomos direto para a casa da Grazi, diretora de intercâmbios, na qual me reuni com toda a diretoria para gerarmos inputs para o planejamento. Estavam lá também o Rodolfo, diretor de Relações Corporativas o qual me hospedou, a Livia, diretora de Gestão de Talentos, o Pedro, diretor financeiro e o Dú, uma figura responsável pelo marketing! Ficamos acordados até as 2 e meia da manhã. Nessa mesma noite recebi o convite para ser chair do planejamento, a pessoa resposável por garantir que a agenda corra normalmente e que as pessoas envolvidas estejam motivadas durante os dois dias de evento.

Acordamos na manhã seguinte e fomos para um sítio próximo a cidade. Foi muito bom participar do evento, conhecer os membros da AIESEC em Ribeirão, ter um contato mais próximo com a diretoria e entender em qual cenário o escritório está inserido.

Foram cerca de 40 pessoas envolvidas, traçando metas, estratégias e ações para garantir uma boa performance do escritório no próximo ano.







Na noite do sábado tivemos uma festa junina, regada a bastante cerveja e disco voador (você toma a cachaça e chupa limão passado na canela com açúcar)! Nos divertimos bastante com o pinga fogo da Fran (ela está indo para a Tailândia fazer intercâmbio e há alguns testes de conhecimento sobre o país - se ela erra as perguntas bebe, se acertar, quem pergunta bebe).


Na segunda feira comecei as rodadas de reuniões. Primeiro me reuni com toda a diretoria e depois com cada um deles separadamente. Foi uma experiência massa, minha primeira vez como coach, saí bem satisfeito e empolgado com as conversas que tivemos. Foram 20 horas em três dias de coaching, bem intensas!

Paralelo as reuniões, terminávamos as noites cada dia em um bar ou restaurante da cidade. Ribeirão é um lugar legal, vários estudantes, muitos lugares para sair. Na primeira noite fomos para uma cachaçaria. Eu já estava desacostumado com o preço normal das coisas, já que em SP tudo é absurdamente caro, e por isso aproveitei.

Na terça fui comer a famosa parmegiana do Nélson. Gente vcs não têm noção! O bife é gigantesco, nunca tinha visto nada igual. Serve 4 pessoas fácil e é muuuito bom, vale a pena conferir se um dia visitar Ribeirão (valeu pela dica Marco, lembrei de vc!).

Para completar minha estadia na cidade, não podia me despedir sem tomar o famoso chopp Pinguim! E esse foi o programa da minha ultima noite lá. Rodada dupla do melhor chopp do Brasil! Aproveitamos para nos despdir do Félix tb, um trainee alemão que está há um ano no Brasil e iria para SP no dia seguinte.

Valeu demais moçada de RP, muito obrigado a todos vocês, em especial o EB por todo o trabalho construído. Valeu Rodolfo pelo host! Nos vemos em setembro.

Agora vou sair para aproveitar minha passagem por BH nesse fim de semana, não sei quando poderei voltar aqui!